" Voltando à vidinha: fui crescendo e como todo adolescente, a sexualidade foi chegando. Mas na época a negação era tão forte que eu simplesmente não conseguia entender como seria um cara gay. E mais uma vez, as lembranças que ficaram eram dos gays mocinhas, bem afeminados. E admito, sem a menor vergonha, tinha muito preconceito contra as tais mocinhas. Chegava a ponto de ter raiva daqueles caras que mais pareciam mulheres. Ao mesmo tempo, quase não arrumava parceiras. Namoradas então, nem pensar, não conseguia arrumá-las de jeito nenhum. No máximo, a cada 6 meses, um ano, aparecia uma menina, numa festa qualquer e dava um beijo. Nada além disso"
Neste livro, Vera Moris e Fabio Paranhos apresentam depoimentos de homens que assumiram a homossexualidade depois de ter formado uma família. A vergonha, a dor e a culpa aparecem assim como a esperança, a superação e o amor incondicional pelos filhos. Dedicado àqueles que estão nessa situação e sentem-se isolados, também se destina às famílias, sendo indicado ainda para terapeutas e psicólogos. Este blog também mostra o processo de elaboração do livro, um projeto iniciado em 2015
segunda-feira, 24 de abril de 2017
Benjamin (trecho)
" Voltando à vidinha: fui crescendo e como todo adolescente, a sexualidade foi chegando. Mas na época a negação era tão forte que eu simplesmente não conseguia entender como seria um cara gay. E mais uma vez, as lembranças que ficaram eram dos gays mocinhas, bem afeminados. E admito, sem a menor vergonha, tinha muito preconceito contra as tais mocinhas. Chegava a ponto de ter raiva daqueles caras que mais pareciam mulheres. Ao mesmo tempo, quase não arrumava parceiras. Namoradas então, nem pensar, não conseguia arrumá-las de jeito nenhum. No máximo, a cada 6 meses, um ano, aparecia uma menina, numa festa qualquer e dava um beijo. Nada além disso"
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